Com a chegada dos meses frios, a obstrução nasal torna-se um dos sintomas mais comuns na população. A passagem do ar pelas narinas torna-se “pesada”, difícil, às vezes pior de um lado do que do outro, e por vezes alternando os lados. 

Costuma piorar a noite, principalmente ao deitar, mas pode ocorrer ao longo de todo o dia.

O nariz tem como principais funções o aquecimento, filtragem e umidificação do ar. Dessa forma, o ar é preparado para passar pela garganta e chegar aos pulmões. Dessa forma, que tem obstrução nasal acaba respirando pela boca e muitas vezes roncando, o que resulta em boca ressecada, irritação ou dor na garganta e tosse seca. Como o ar não é adequadamente preparado, os sintomas pulmonares também podem surgir como a própria tosse, chiado no peito e falta de ar. 

Além disso, cansaço, irritabilidade, sensação de que o sono não foi reparador também podem ocorrer, especialmente se a obstrução nasal for frequente.

Uma medida sempre recomendada é a de  lavar o nariz com soro fisiológico 0,9%. Pode-se usar uma seringa de 3 a 5 ml, com o soro fisiológico na temperatura ambiente (ou levemente morno, no caso de dias muito frios). Basta levantar a cabeça e aplicar, sem fazer pressão excessiva, 3 a 5ml em cada narina, quantas vezes for necessário. 

Outra questão importante é dar preferência a edredons ao invés de cobertas e cobertores felpudos, mesmo que esses tenham dizeres “antialérgico”. De fato, esses cobertores são feitos de materiais não alergênicos (como poliéster), mas o problema são os ácaros que passam a “morar” neles, apesar das medidas de higiene.

As rinites, de modo geral, são tratadas com lavagens nasais com soro fisiológico 0,9% e com corticosteroides nasais, algumas vezes associados a antialérgicos e descongestionantes. Com esses últimos, devemos ter cuidado, dando preferência para os que são por via oral, pois os descongestionantes tópicos (de pingar no nariz) causam efeito rebote e podem piorar a rinite, e seus efeitos adversos na pressão arterial podem ser prejudiciais, quando usados por períodos longos (mais de uma semana).

As sinusites (resfriados comuns, gripes/influenza e as rinossinusites bacterianas) também são tratadas com lavagens nasais com soro fisiológico, corticosteroides tópicos os sistêmicos, descongestionantes, e algumas vezes com antibióticos (nas bacterianas).

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